domingo, 31 de janeiro de 2010

Por esses dias eu estava conversando com minha namorada aí surgiu o assunto filhos. Eu sempre achei que não os teria, não acho que serei boa mãe e nem tenho vontade de ver minha barriga crescer, mesmo sabendo que ali dentro cresce uma vida, enfim.
Mas foram as palavras dela que me fizeram pensar a respeito dessa possibilidade, ela disse em alto e bom som: "Eu queria ter um filho contigo." Acho que nunca me senti impotente em relação aisso como me senti no momento que essa frase fez sentido na minha cabeça.
Eu queria poder, numa transa casual engravida-la, me desesperar com a noticia e depois bater no peito pra dizer que iriamos ter o bebê, como vi acontecer com algumas amigas minhas. Ver crescer barriga dela o fruto do nosso amor me deixaria em extase, eu seria com certeza a pessoa mais babona e dedicada que existiria na Terra. Mas eu não posso, não posso engravida-la.
Sabe frustração? Então, assim que me sinto em relação a isso.

Sei que existem meios pra tornar possível termos filhos, mas não seria espontâneo e biologicamente falando, seriam ou meus ou dela. Não que isso imponha barreiras ao amor. Mas só de pensar em que enfrentariamos, como teriamos que explicar, como educar ... Me desestimula e me aprisiona nos meus medos.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Hoje depois de muito tempo vi o nascer do sol sóbria. Porque ultimamente tenho chegado em casa quando o dia amanhece mas sem a sobreidade suficiente para admirar a beleza do nascer de um novo dia.
Tive que trabalhar hoje e saí de casa por volta de 5h30min manhã, o céu estava escuro ainda porém limpo, sem uma nuvem sequer, os primeiros raios começaram a penetrar a ecuridão enquanto eu avançava rumo ao meu destino. Pouco a pouco um tom alaranjado fui assumindo a extensão do céu. Fiquei maravilhada com aquele jogo de cores, queria poder deitar em algum jardim e ficar observando por tempo suficiente, mas tive que continuar o caminho afim de evitar atrasos.
Enquanto seguia, meus pensamentos viajaram a milhão, pensei na minha vida, no desenrolar de tudo até o presente momento e me confesso insatisfeita. E o por que? Bem isso não é muito simples de explicar, tudo que me levou até onde estou agora foram escolhas minhas, mas será que realmente todas essas escolhas foram erradas? Penso que sim.
Ainda não conquistei nada de concreto e a beira dos meus 30 anos me sinto um fracasso.
Pra resumir é uma faculdade trancada, um emprego que não é o que quero, morando com meus pais, uma namorada que mora a 500km de distância e milhões de incertezas do que fazer até que o próximo dia nasça.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A vida passa pela gente como a correnteza de um rio, movimento constante e incessante. As vezes mais forte e outras mais mansa, mas sempre continua.
As vezes me pego presa ao passado querendo que as coisas voltem a ser como eram, mas pra que?
O fato é que a vida e os fatos avançam sobre nós, estando preparados ou não. Não adianta querer parar o tempo, temos é que nos adaptar ao que vem e fazer o melhor possível, pois as vezes somos surpreendidos por coisas nada agradáveis, como doenças, desemprego, fim de um namoro e tantas outras coisas que nos abalam. Mas ai a gente tem que lembrar sempre é de fazer o melhor possível com aquilo que acontece conosco.
O aprendizado é constante. Eu por exemplo me considero uma pessoa melhor do que já fui um dia, estou mais amadurecida, mais forte, menos radical mas sei que ainda tenho muito que aprender, que fazer pra me tornar a pessoa que quero ser. Ainda tenho dúvidas sobre meu potencial e ainda me sinto perdida no caminho que me leva aonde quero chegar. Mas eu tenho a certeza que se eu parar não vou chegar a lugar algum.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sabe do que eu sinto falta, muita falta?? De eu "Eu te amo" sincero, aquele que você olha pro objeto de seu amor e simplesmente diz. To meio cansada de ouvir apenas um "Eu também te amo".

Enfim .. apenas um desabafo.